sábado, 8 de outubro de 2011

Da Câmara Escura à Lanterna Mágica

A câmara escura

A câmara escura é um aparelho óptico que esteve na base na fotografia no início do século XIX. Consiste numa caixa com um buraco no canto, a luz proveniente de um lugar externo passa pelo buraco e atinge a superfície interna, onde é reproduzida a imagem invertida.

História:

A primeira vez que se ouviu falar em câmara escura, terá sido na China, a partir do século V, e teve também mas no século IV, por Aristóteles na Grécia. Com a óptica de Euclides pressupõe a câmara escura como uma demonstração de que a luz viaja em linha recta. A primeira câmara escura terá sido construída por volta do século VI, por Antêmio de Trales. Já no século XI, durante a Dinastia Song, foi usado para serem aplicados atributos geométricos e quantitativos.
Por volta do século XVIII, os desenvolvimentos seguintes criados por Robert Boyle e o criador do microscópio, Robert Hooke, facilitaram a utilização que começou a ser utilizada por amadores, sendo assim modelos portáteis. Alem disso, os ingleses do século XIII fizeram uso da câmara escura para a observação de eclipse solar, tais câmaras que foram utilizadas para criar as primeiras fotografias.

Lanterna mágica


A lanterna mágica é um sistema de projecção de imagem que faz aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou uma tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaços de vidro fino, com cores transparentes. Que eram projectadas pela lanterna mágica em movimento, este sistema é inventado As figuras projectadas eram desenhadas à mão sobre lâminas de vidro. Inventada só no século XVII.

História:

Segundo o autor Frédéric Dillaye usou a laterna mágica para actuações de taumaturgo que organizara no primeiro século da nossa era. Depois caída alguns anos no esquecimento, em 1799, o sábio físico e aeronauta Robertson, renovou os surpreendentes efeitos com um aparelho chamado "fantasmacópio".
O fantasmacópio era simplesmente uma lanterna mágica montada sobre quatro rodas, permitindo afastar ou aproximar da tela, a fim de ampliar ou diminuir, à vontade, as figuras projectadas. Este aparelho trazia o movimento em profundidade que ninguém ainda tinha imaginado. Pensava-se até então que a arte das projecções se limitava apenas a passar as imagens num movimento lateral, uma vez regulada a distância do objectivo com relação à tela de fundo.

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